terça-feira, fevereiro 06, 2007

Páginas da Vida

Ave Maria, mãe de Deus!

foi o que gritei (na verdade foi um enorme palavrão, mas não vou expor meus maus modos, hehehehehhe) quando fui atacada por um ser minúsculo, e endiabrado, um verdadeiro pestinha, pimentinha, capetinha... Todos essas adjetivos se referem a ele, meu sobrinho!
estava deitada assistindo tv, enquanto o pestinha (leia sobrinho) brincava com um carrinho que acabará de ganhar, corria de um lado para o outro, subia na cama, passava por cima de mim, e continuava atrás do carro. Um tanque de guerra que rodava, alimentado por duas pilhas AA, depois de quedas e mais quedas o carro já não desligava, o pitoco que acionava toda aquela agitação tinha entrado na carcaça e devia estar solto em meio aos fios que haviam dentro dele. O caboré suspendia o carro e as rodas girando, girando... e lá vem ele, novamente em minha direção, sobe em cima de mim e faz das minhas costas uma pista de passeio, balançando o carro pra frente e pra trás, até que o desastre aconteceu!!!! as rodas vão de encontro aos meus cabelos (e o que acontece?). Tentando evitar movimentos bruscos, paraliso-me e clamo por socorro, até a mãe de tal criatura (minha irmã) me socorrer... A essa altura não se sabia o que era roda o que era cabelo, era tudo um enorme emaranhado. E as palavras (infelizmente não eram de consolo) que chegavam aos meus ouvidos eram tenebrosas

- Você vai ter que cortar o cabelo, vou pegar a tesoura...

E o carro que não desligava e a tampa das pilhas que não abria!

O desespero tomava-me por completo, já me via sem cabelos, minha imaginação estava tão fértil e cheia de terror, que minha vista escureceu, já caminhava para um possível desmaio... e (ta bom, o drama está grande e não foi pra tanto, assumo que me empolguei com a história! Ehehehehhe.)

Bem, fiquei nessa agonia por longos 5min. Minha irmã em cima de mim, meu sobrinho, agora quieto, vendo tudo, ainda sentado em cima de mim.

E enfim, para toda a minha alegria, ela conseguiu desligar o carro, abrindo a parte de cima, tirando o pitoco e desligando essa arma mortal, foi puxando meus cabelos, girando as rodas no sentido contrario, até restarem apenas alguns fios mortos que não compunha mais o conjunto cabelos. Infelizmente não foi possível salvar todos eles... mas os que sobraram ainda agüentam outra aventura como essa!

Aaaaaaaaaaaaaahhhh nada disso (gritam meus cabelos)

Mas digam se não daria uma boa historia para ser colocada no final do capitulo da novela paginas da vida??

Heheehehehehehehhe

Foi real...

5 comentários:

Unknown disse...

eu gosto do seu cabelo... :D


enzo eh safado! hauhauahuaha

Donaella disse...

kkkkk...rindo aqui!Menina que caboré doido!Ja passei por isso com uma escova, mas eu era a criança que me descabelava e o meu teve que cortar, mas pouquinho!
Crianças atuais, não entendem os contornos!
bjus e cuidado com rodinhas e afins kkkkkkkkk.

Anônimo disse...

Caramba, vc já énsou em escrever um roteiro de um filme? rs... gostei. rs

Ah o nome da musica e a banda que toca no Bolsa é The Mamas and The Papas -Dream A Little Deam Of Me

Beijo blue

Marilyn disse...

Valei-me, minha nossa senhora das madeixas, protegei a humanidade do sobrinho fofucho de Camila!! :D
Ah, criança é criança, não adianta!
Fique feliz, você tem uma história ótima para contar... tudo bem, um *tufo* a menos de fios, mas pense na grandiosidade deste fato relatado no final da trama das 20h?!
*Vou te contaaaaaaaaaaaaar...* :D
Beijo!

Unknown disse...

quero texto novooooo!